O sábado, 19 de junho de 2021, entrou para a história nacional como o dia em que o Brasil ultrapassou a devastadora marca de 500 mil mortos pela Covid-19. Por outro lado, a data também foi marcada pelos protestos que aconteceram em diversas cidades do Brasil e reuniram milhares de pessoas, mostrando o crescimento da resistência e luta do povo contra o genocídio, a fome e a miséria; pelo impeachment de Bolsonaro, em defesa da vida, da vacina, do auxílio emergencial de R$ 600 e de um novo futuro.

Lideranças do PCdoB participaram dos atos em suas cidades e repercutiram, nas ruas e nas redes sociais, a dor sentida por aqueles que perderam alguém querido para uma doença que poderia ter sido controlada se não fosse o descaso e a omissão de Bolsonaro e seu governo.

O líder do PCdoB na Câmara, deputado Renildo Calheiros (PE), destacou: “Não podemos aceitar sermos uma ‘fábrica de coronavírus’”. Em outra postagem, relatou como foram as manifestações em Recife: “centenas de pessoas pediam vacina, emprego, saúde e educação. Respeitando o distanciamento, todos usavam máscaras. Vamos vencer os dois vírus, o da Covid-19 e o Bolsonaro”.

O vice-líder, deputado Orlando Silva (SP), apontou: “Derrotar o projeto genocida de Bolsonaro e salvar o Brasil é o desafio que deve unir quem ama o Brasil e a democracia. Vamos honrar o meio milhão de irmãos mortos expulsando o fascismo do poder. Fora Bolsonaro!”. O parlamentar voltou a lamentar as milhares de vidas perdidas para a Covid-19 ao destacar: “Atingimos a marca fúnebre de 500 mil mortes. São famílias desfeitas, luto, dor e tristeza. O responsável tem nome. Em memória das vítimas do genocídio e para salvar o Brasil, estamos nas ruas!”.

Brasil no abismo

A deputada Alice Portugal (BA) também esteve nas ruas e comentou: “É difícil falar com máscara? Sim. Mas pensemos no ar que falta aos pacientes com Covid. Não podemos mais nos calar”. Alice disse ainda: “Fui às ruas pelos 500 mil brasileiros que perderam a vida na pandemia. Há um culpado. A política genocida e insensível de Bolsonaro agride, maltrata e mata o povo brasileiro”.

A parlamentar lembrou que “Bolsonaro conduz o Brasil para um abismo. Estamos enfrentando uma crise sanitária, econômica e social. Falta emprego, falta vacina, falta comida no prato! O que não falta mesmo são motivos para se rebelar contra esse governo!”.

Daniel Almeida, também deputado do PCdoB-BA, apontou: “Chegamos a esse triste número, onde famílias choram a perda de algum ente querido, vidas e sonhos interrompidos pelo descaso e falta de ação do governo federal”. E acrescentou: “Minha solidariedade ao povo brasileiro que padece sob o comando de Bolsonaro”.

Ausências incalculáveis

Participando dos atos no Rio de Janeiro, a deputada Jandira Feghali (RJ) enfatizou: “Muito emocionante ver pessoas assim, extremamente paramentadas, na rua contra Bolsonaro. Penso que estou do lado certo: com pessoas que sabem a seriedade do vírus e das medidas para combatê-lo, mas que vão à luta para parar o genocida que já assassinou 500 mil pessoas em nosso país”.

Jandira lembrou que o Brasil é “o país que pior enfrentou a pandemia no mundo. A culpa é de Bolsonaro que negou e continua negando a ciência e a própria realidade. É impossível não politizar uma tragédia política. A crise é sanitária e econômica. A tragédia é culpa de Bolsonaro, dos seus aliados e apoiadores”.

Fazendo referência ao padre Fábio de Melo, a deputada Perpétua Almeida (AC) colocou: “‘500 mil é o número de mortos. Mas as ausências são incalculáveis’. Se não tirarmos Bolsonaro, essa tragédia não vai ter fim”. A parlamentar acrescentou que a perda de 500 mil vidas “é como se mais da metade do Acre tivesse morrido. Muitas dessas mortes seriam evitadas se Bolsonaro tivesse comprado vacinas. Minha solidariedade às famílias”.

A deputada Professora Marcivânia (AP) também se manifestou: “São mais de 500 mil vidas que se foram, muitas das quais poderiam, sim, ter sido evitadas. Ainda há o deboche, a frieza, a falta de empatia pelo sofrimento alheio. São famílias atingidas por uma tragédia. São netos sem avós, são filhos sem pais, são amigos(as) que não mais veremos”.