Brasília, terça-feira, 1 de dezembro de 2020 - 12:48 | Atualizado em: 8 de dezembro de 2020 - 15:16
MEIO AMBIENTE
Alta no desmatamento na Amazônia confirma política de destruição do governo Bolsonaro
Por: Da Redação
Área de floresta derrubada foi a maior da última década, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Dados consolidados do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam que o desmatamento na Amazônia cresceu 9,5% de agosto de 2019 a julho de 2020, em comparação com o período anterior, que analisou os dados de 2018 a 2019. Foram derrubados 11.088 km² de floresta nesse intervalo de tempo apesar da presença do Exército na região, sob a Operação Verde Brasil 2, comandada pelo vice-presidente, Hamilton Mourão.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (30) e confirmam o desmonte da política ambiental do governo Bolsonaro, visto que são os primeiros dados que englobam apenas sua gestão.
A área desmatada é a maior da última década. Os dados definitivos serão conhecidos no ano que vem.
Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a alta no desmatamento no governo Bolsonaro “confirma a política de destruição colocada em prática pelo governo Bolsonaro”.
“Bolsonaro pode querer jogar a culpa nos índios, esconder dados, mas a verdade é que o índice de desmatamento é o pior desde 2008 e avançou 9,5% em apenas um ano. Isso só confirma a política de destruição do nosso patrimônio que foi colocada em prática pelo governo federal”, destacou.
De acordo com os dados do Prodes, o Pará, estado que lidera o desmatamento, foi responsável por 46,8% do desmate no bioma; seguido do Mato Grosso, com 15,9%, e do Amazonas, responsável por 13,7% da destruição no período.
Apesar de a tendência de aumento do desmatamento na Amazônia ter tido início em 2012, desde o início do governo Bolsonaro, a destruição mantém uma aceleração acentuada e preocupante.
A devastação da Amazônia e a omissão do governo em relação ao tema já tem resultado em ameaças econômicas ao país. No entanto, a postura do governo brasileiro ainda não mudou.
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