O Ministério da Educação (MEC) ignorou a eleição para reitores dos institutos federais e nomeou para o cargo servidores que sequer concorreram às vagas. Foi o caso, por exemplo, do Instituto Federal do Rio Grande do Norte, que teve Josué de Oliveira Moreira nomeado como reitor pro tempure do IFRN na última sexta-feira (17), deixando de lado a eleição do professor José Arnóbio de Araújo Filho.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) criticou a postura do MEC e cobrou a nomeação dos reitores eleitos. “É muito grave a nomeação de interventores no IFRN e no IFSC. Total desrespeito à vontade da comunidade acadêmica. Não podemos permitir ações autoritárias como essas. Exigimos a nomeação dos reitores eleitos democraticamente”, destacou a parlamentar.

Caso semelhantes ocorreu no IFSC. Lá, no entanto, o reitor designado pelo MEC abdicou do cargo em nome do “compromisso com o processo democrático do IFSC”.

No lugar de Maurício Gariba Júnior, o MEC designou como reitor temporário o professor Lucas Dominguini, que informou em nota que abdicou do comando do instituto.