O maior jogador da história da Argentina e lenda do futebol mundial, Diego Armando Maradona morreu nesta quarta-feira (25) aos 60 anos. O craque argentino sofreu uma parada cardiorrespiratória em sua casa na cidade de Tigre. No início do mês, Maradona havia passado por uma cirurgia no cérebro para drenar uma hemorragia.

Deputados do PCdoB lamentaram a morte do craque do futebol em suas redes sociais.

“Um dos maiores gênios do futebol nos deixou hoje, aos 60 anos: Diego Armando Maradona. Fica o legado desta lenda do esporte mundial! Seus dribles e jogadas geniais sempre estarão eternizados em nossas memórias. Gênios não morrem. São eternos. Meus sentimentos ao povo argentino, aos familiares, amigos e fãs. Descanse em paz, Maradona”, afirmou a líder da bancada, deputada Perpétua Almeida (AC).

O vice-líder da legenda, deputado Márcio Jerry (MA), também se manifestou. “Morre um gênio do futebol, um homem digno, corajoso, de posições firmes!”, lamentou.

“Maradona foi tão grande, tão genial, tão essencial, que nem sei se o futebol deveria parar para ele ou se deveria continuar por ele. "A vida é um sopro", nos ensinou Oscar Niemayer, outro gigante que já se foi. O mundo e o futebol ficam mais tristes e pobres sem Diego”, declarou o deputado Orlando Silva (SP).

Para o deputado Renildo Calheiros (PE), o esporte perdeu “um dos seus maiores talentos, um artista, um malabarista fantástico”. “Ídolo argentino, Campeão da Copa de 1986, ícone do futebol mundial. Uma figura autêntica, defensor de ideias progressistas, admirador de Fidel e Che Guevara. Um craque inesquecível. Se vai aos 60 anos, deixa feitos memoráveis. Morre o homem, fica a lenda”, afirmou.

Campeão mundial na Copa de 1986, quando ficou eternizado pelos dois gols que marcou contra a seleção da Inglaterra nas quartas de final, Maradona era reverenciado e tratado como Deus na Argentina. Seu gol de mão contra a Inglaterra ficou mundialmente conhecido pela "mão de Deus". O outro tento, em que Maradona driblou metade do time (inclusive o goleiro), foi eleito pela Fifa em 2002 como o mais bonito da história das Copas do Mundo.

Polêmico, o argentino transcendeu o universo do futebol e entrou para a história como um dos maiores jogadores de todos os tempos e até mesmo pelas polêmicas com Pelé. Transgressor, ele enfrentou o poder do futebol mundial, desafiou o establishment, abraçou líderes da esquerda latino-americana, fez amizade com Fidel Castro, tatuou Che Guevara e se tornou o ídolo de figuras lendárias do esporte.

“Muito triste a morte precoce de Maradona. E no mesmo dia de seu amigo Fidel Castro, que faleceu num 25 de novembro. De talento incrível e posição política progressista sempre firme, nunca nublou suas convicções pela fama. Vá em paz, descanse, porque seu legado é eterno no futebol”, afirmou a deputada Jandira Feghali (RJ).

A deputada Alice Portugal (BA) também lamentou a morte do jogador. “Que perda! Maradona era um gênio do futebol e um gigante das lutas progressistas na América Latina. Nossa solidariedade à família, aos amigos e a todos os fãs do mundo inteiro. Que descanse em paz! Maradona, presente!”

O deputado Daniel Almeida (BA) também prestou sua homenagem a Maradona. “Obrigado por toda a sua contribuição e pela grande representatividade no futebol da América Latina e de todo o mundo! Descanse em paz, Diego Maradona.”

Maradona disputou 676 partidas e marcou 345 gols em 21 anos de carreira, entre seleção e clubes. Ele deu os primeiros passos nas divisões de base do Argentinos Juniors, clube pelo qual estreou na Primeira Divisão aos 15 anos, em 20 de outubro de 1976.