O ministro da Educação, Camilo Santana, anunciou na segunda-feira (16) o reajuste do piso salarial do magistério, com um aumento de quase 15% para os docentes.

Com o aumento, o Piso Nacional para os profissionais do magistério público da educação básica vai de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55.

A decisão do ministro cumpre o que estabelece a Lei nº 11.738 (2008) sobre o piso para os professores em início de carreira, que coloca um reajuste anual em janeiro. “A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso país”, disse Santana no Twitter.

A correção, que leva em conta o custo por aluno estabelecido pelo Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica), foi bem recebida pelo setor educacional e saudada por deputados da Bancada do PCdoB na Câmara dos Deputados.

Para o líder do partido, Renildo Calheiros (PE), após quatro anos de abandono na gestão de Jair Bolsonaro, “o governo Lula já começou valorizando a educação, com o anúncio do reajuste do piso salarial dos professores já no início do ano”.

Na mesma linha, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) ressaltou nas redes sociais que em menos de 20 dias de governo “Lula com o Ministro da Educação já anunciam o aumento do piso nacional do Magistério”. “Professores e professoras vão ganhar mais em 2023”, observou.

“A categoria merece todo investimento e reconhecimento, pois investir na educação é investir no futuro do país!”, reiterou o deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) em sua conta no Twitter.

Segundo a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), a medida confirma o compromisso do novo governo com a educação. “Sem resistência, sem alaridos, apenas com compromisso com a educação. Viva a luta dos educadores! Parabéns Ministro @camilosantanaoficial”, escreveu.

Em suas redes, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) comemorou: “Começando o dia com boa notícia! Portaria que garante piso salarial de professores e professoras de todo o Brasil foi assinada pelo ministro da Educação, Camilo Santana! Agora o piso será de R$ 4.420,55, um aumento de quase 15%. Novos tempos chegando!”.

CNTE

Na sexta-feira (13), a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) havia cobrado o anúncio do governo. Segundo representantes da categoria, o valor deveria ser cumprido já com a publicação da portaria, mas, tradicionalmente, estados e municípios só seguem o reajuste após anúncio do MEC.