Segundo o coordenador da Frente, deputado federal Zé Carlos (PT-MA), a articulação de agendas compartilhadas possibilitará unir forças nas unidades federativas e reforçar essa articulação com o Congresso Nacional. "É importante colocar os parlamentares à disposição nos eventos de mobilização", observou.

Hoje, a Frente é composta por mais de 200 deputados e senadores de diversos partidos, além de receber o suporte de entidades sindicais que representam os bancos públicos e movimentos sociais.

O líder da bancada do PCdoB, Daniel Almeida (BA), avaliou que a interação entre estes diferentes atores sociais é “necessária, urgente e de alta relevância” para defender instituições que têm um papel decisivo para o desenvolvimento econômico e social do país.

“Os bancos públicos são um suporte indispensável em diversas áreas, que devido às suas singularidades os bancos privados têm uma atuação limitada”, ressaltou o líder comunista.

Ele citou, como exemplo, a presença do Banco do Brasil no crédito rural, da Caixa Econômica Federal no financiamento da infraestrutura e do BNDES no fomento às atividades industriais, entre outras.
“É necessário que a Frente consiga fazer essa interlocução, integrando estados, municípios e o Congresso Nacional. O fortalecimento das instituições financeiras estatais está relacionado intimamente com a defesa do Brasil e da recuperação da nossa economia”, pontuou.

Para Jair Pedro Ferreira, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), é importante que cada representante do movimento possa se tornar um agente disseminador da defesa dos bancos públicos.
"Se temos um grande movimento, precisamos conversar com os usuários dos bancos e abrir mais espaço para o debate", afirmou.

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) resumiu o trabalho da Frente Parlamentar. "Temos que fazer a defesa do patrimônio público brasileiro, porque o que estamos vendo acontecer é a implementação de um programa de desmonte no conjunto das garantias sociais para que o nosso país não tenha um desenvolvimento soberano", disse.

Também participaram a secretária de Cultura da Contraf-CUT, Fabiana Uehara; o presidente da Associação dos Empregados do Banco da Amazônia (AEBA), Silvio Kanner; e o coordenador do CEE (Comissão Executiva de Empregado) da Caixa, Dionisio Reis, também diretor da Fenae, além de outros dirigentes sindicais.

*Com informações do site Portogente.