Bolsonaro reclamou da atuação da OAB do caso de Adélio Bispo, autor do atentado à faca do qual foi alvo.

"Por que a OAB impediu que a Polícia Federal entrasse no telefone de um dos caríssimos advogados? Qual a intenção da OAB? Quem é essa OAB? Um dia, se o presidente da OAB quiser saber como é que o pai dele desapareceu no período militar, conto pra ele. Ele não vai querer ouvir a verdade. Conto pra ele”, diz um trecho da matéria do UOL.

A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), prestou solidariedade ao dirigente da OAB e fez duras críticas a Bolsonaro.

“Somos governados por um ser desprezível, que do cargo da Presidência insinua os crimes da Ditadura que fizeram vítima o pai de Fernando Santa Cruz. Deplorável! Nossa solidariedade, Fernando! Não permitiremos que a verdade seja esquecida e a justiça não seja feita!”, escreveu no Twitter.

Para o líder do PCdoB na Câmara, Daniel Almeida (BA), Bolsonaro “segue sendo irresponsável e imprudente com os absurdos que fala”. “A OAB tem papel importantíssimo na justiça brasileira, promovendo a dignidade e a independência, observando a ética e as prerrogativas profissionais”, observou.

‏O parlamentar também prestou solidariedade ao presidente da entidade e a todos os parentes e familiares de desaparecidos na ditadura.

“Fala cruel, nojenta, asquerosa. Jair Bolsonaro tem demonstrações de agressividade psicopata”, disse o deputado Márcio Jerry (PCdoB-MA).

O deputado Orlando Silva (PCdoB) também usou suas redes sociais para condenar a fala do presidente da República e defender o dirigente de classe dos advogados brasileiros.

“É inaceitável que Bolsonaro faça uma declaração asquerosa como essa sobre o pai de Felipe Santa Cruz, desaparecido político na ditadura. O Brasil vive tempos sombrios. Vozes das trevas contaminam o ambiente e alimentam o clima de ódio. A democracia corre risco”, advertiu.

Portal Vermelho com informações do UOL