O suprapartidário Coletivo Resistência_Ação do Distrito Federal realizou na manhã de domingo (28), no gramado da Esplanada dos Ministérios, em Brasília, uma instalação artística com a colocação de 1000 cruzes, em homenagem às vítimas da pandemia do coronavírus no Brasil.

Também foram utilizadas faixas que denunciavam o genocídio que está em curso no país e os seus responsáveis.
“Essa tragédia tem responsáveis. O governo do presidente Bolsonaro e do vice-presidente, general Mourão, que se elegeu de forma fraudulenta, apoiando-se em larga divulgação de mentiras, calúnias e injúrias, adotou o ‘negacionismo’ como forma prioritária de ação no enfrentamento da doença provocada pelo coronavírus”, afirma o documento divulgado pelo coletivo.

O objetivo da instalação é “imprimir visibilidade à dor que pulsa na alma do Brasil, despertar empatia, solidariedade, além de também buscar justiça e reparação”.

As imagens, que fazem parte da programação Ato Mundial Fora Bolsonaro (Stop Bolsonaro), repercutiram nas redes sociais.

Para a deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), Bolsonaro é uma ameaça à democracia no Brasil. “Esse ato denuncia a negligência do governo Bolsonaro frente à pandemia. Precisamos parar este presidente genocida, machista, autoritário e que odeia o povo brasileiro”, destacou a parlamentar.

A líder do PCdoB, deputada Perpétua Almeida (AC), lamentou que o número de vítimas de Covid-19 seja a única “obra de Bolsonaro”.

O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) adotou o mesmo tom. “57 mil famílias em luto diante da incompetência criminosa de Bolsonaro”, afirmou.