Ao comentar o episódio do afastamento do cargo do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) diz que é mais uma vergonha para o estado que já esperava um desfecho do impeachment.  “E não adianta, Bolsonaro tentar se distanciar. A briga deles não foi por questões éticas, mas porque Witzel queria ser candidato a presidente. Eles são farinha do mesmo saco!”, criticou.

A Operação Tris in Idem é um desdobramento das operações Favorito e Placebo, que começaram após a delação do ex-secretário de Saúde, Edmar Santos. A Procuradoria-Geral da República denunciou ainda a primeira-dama Helena Witzel e mais oito pessoas. Foram presos o presidente nacional do PSC, o pastor Everaldo, e Gothardo Lopes Netto, médico e ex-prefeito de Volta Redonda (RJ). Também há mandado de prisão expedido contra Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico.

Jandira Feghali lembrou que o pastor Everaldo também batizou Bolsonaro no Rio Jordão, além de abrigar Flavio Bolsonaro em seu partido. “Que o povo do Rio reflita sobre seu voto e não se deixe enganar por ondas que negam a história e a democracia. Queremos investigação e responsabilização!”, cobrou.

E prosseguiu: “Aliás, esses envolvimentos das primeiras-damas viraram moda e precisam de explicação. Escritórios de Adriana Cabral e Helena Witzel, contas de Michele Bolsonaro. Tudo precisa ser respondido.”