O quadro vivido hoje pelas universidades federais é desolador: obras paradas, bolsas de pesquisa suspensas, prédios sem luz e até impressoras sem tinta.

A redução da verba para as universidades está na contramão da recente política de expansão da rede federal de ensino superior, iniciada em 2008 e que inclui a criação de novas universidades, a construção de novos campi e o aumento de matrículas. Expandir a participação do setor público na educação superior é uma das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE). As universidades federais tiveram em 2017 o menor repasse de verbas em sete anos.

“Enquanto a crise financeira corrói as universidades federais e ameaça suas estruturas, suas pesquisas, sua segurança e suas necessidades mais prementes, o Ministério da Educação vive uma guerra interna onde se digladiam militares e fanáticos religiosos nomeados e demitidos a cada semana por um ministro já completamente desmoralizado”, justifica Alice.

Para a audiência, serão convidados: Mauro Rabelo, Secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação; o professor Reinaldo Centoducatte, presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior – Andifes; Mariana Dias, presidente da União Nacional dos Estudantes – UNE; Antônio Alves Neto, da Coordenação-Geral da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras – FASUBRA/SINDICAL; o professor Antonio Gonçalves Filho, presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior -ANDES-SN; o professor Nilton Brandão, presidente da Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico, PROIFES-Federação.