Segundo ela, o “kit obstrução” está pronto para ser usado na votação. Além disso, avisou que a Oposição terá como foco os dissidentes. “Vamos trabalhar por dentro das bancadas para ganhar os dissidentes e não deixar votar a reforma ainda no primeiro semestre”, afirmou.

Jandira Feghali diz que a direita defende a reforma, mas mal sabe dizer algo diferente do mantra banqueiro e falacioso de "1 trilhão" do Paulo Guedes. “Tá pra nascer banqueiro que vai defender direito de trabalhador”, escreveu no Twitter.

“Rapaz, nem sob tortura eu aprovo essa reforma contra o povo. Se fosse para tirar o privilégio de quem se aposentou aos 33 anos, virou deputado inútil, colocou todos os filhos como parlamentares tão inúteis quanto, eu até votava. Mas para prejudicar o povão sofrido, nem a pau!”, reagiu o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

Na avaliação do vice-líder da Minoria, José Guimarães (PT-CE), o governo também não tem os 308 votos necessário para aprovar a matéria. “Teremos uma semana longa de grandes debates e, sobretudo, de uma obstrução forte da Oposição. Quero reforçar também que o governo está longe de ter os 330 votos que estão apregoando”, afirmou.

“O Brasil não gerou empregos depois da reforma trabalhista. A economia não cresceu com a PEC do Teto. Por que a situação seria diferente com o desmonte da Previdência?”, disse o líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE).

Para o líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ) a semana começou com tudo em Brasília. “O foco do Plenário será a votação da Reforma da Previdência de Bolsonaro e Guedes. Estamos firmes na luta contra os retrocessos!”, disse.