A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) comentou, em suas redes sociais nesta segunda-feira (15), sobre a reforma administrativa do governo Bolsonaro, que trará uma série de prejuízos aos serviços públicos prestados à população, piorando o atendimento e ampliando desigualdades. A PEC 32/20 deverá ter sua admissibilidade discutida ainda nesta semana na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.

Alice Portugal destacou que reforma administrativa “é mais uma estratégia do governo para fragilizar o funcionalismo público e facilitar a privatização os serviços essenciais para a população”. Ela também explicou que a proposta “não reduz a despesa pública, não diminui impostos nem taxas públicas, ela apenas facilita a vida de políticos corruptos” e “desmonta os serviços públicos”.

A parlamentar lembrou ainda que “enquanto se desenvolve a estratégia de desmonte dos serviços públicos, o Brasil destina quase metade do orçamento federal para o pagamento de juros e o rolamento da dívida pública federal”.

Com relação ao funcionalismo público, comumente atacado por governos neoliberais e alvo da reforma, Alice enfatizou que o número de servidores públicos no Brasil “fica atrás, por exemplo, de quase todos os países europeus, que têm em média entre 10% a 15% do total de empregados no serviço público” e que “é um dos países com menor número de funcionários públicos, na comparação com a população total de trabalhadores do país”.

Alice destacou que os servidores públicos “estão salvando o país na pandemia, e como ‘agradecimento’ querem prejudicá-los com a PEC 32”.

A deputada lembrou ainda que o governo Bolsonaro caminha na contramão dos interesses do povo. “Prioridades da população: vacina, auxílio emergencial, empregos, redução da inflação. Prioridades do governo: destruir o serviço público, livrar Flávio (Bolsonaro) da prisão e vender o país”.