“Lamentável a postura dos que de forma oportunista e desonesta atacam o governador Flávio Dino, um líder que tem na defesa do povo uma marca forte, bem como a marca da defesa de justiça e oportunidades para todos”, disse Márcio Jerry. “A postura do Governo do Maranhão, neste caso, como em todos os demais, foi e é de absoluto respeito ao povo, aos trabalhadores. E eventuais abusos cometidos são sempre devidamente apurados, na forma da lei”, defendeu.

Acampados desde a última segunda-feira (12) na frente do Palácio dos Leões, sede do Governo Maranhense, um grupo formado por 11 famílias reclama a desocupação da área, que hoje pertence à Tup Porto São Luís S.A. A partir de um pedido de reintegração de posse feito pela empresa, diferentes versões passaram a ser divulgadas nas redes sociais, criando confusão de lado a lado.

Em nota, o Governo do Estado informou que a desapropriação é uma decisão judicial, cujo não cumprimento poderia levar até mesmo ao impeachment de Flávio Dino, e que tem atuado para minimizar os impactos para os residentes da área. Além de aluguel social da empresa e cestas básicas até que casas definitivas sejam concluídas, os moradores teriam recebido ainda oferta de emprego.

O Governo maranhense afirmou, ainda, que as comunidades tradicionais não foram afetadas e que as famílias permanecerão no local. Além de integrantes das famílias tradicionais, a região também passou a ser ocupada por moradores da Península, bairro nobre de São Luís, que teriam invadido a área para tentar lucrar com a situação. Estes não foram incluídos no acordo feito entre a empresa e os moradores, anteriormente indenizados. Ao todo, a região contava com 21 posses, mas nem todas eram habitadas. Das 21 unidades, 17 são casas e 4 são terrenos cercados, sendo que 10 delas não estavam habitadas.

No centro da política nacional, após as falas preconceituosas de Bolsonaro contra os governadores nordestinos, chamados de ‘paraíbas’ pelo Presidente da República, o nome de Flávio Dino acabou sendo um dos mais comentados do Twitter na última segunda, depois de ser explorado pela oposição.