O Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou que a Polícia Federal (PF) investigue a relação entre disparos de mensagens de WhatsApp de grupo ligados a Jair Bolsonaro e os ataques sofridos pelos ministros da Suprema Corte nos últimos tempos.

Segundo reportagem do UOL, o pedido foi feito pelo ministro Alexandre de Moraes dentro do chamado “inquérito das fake news”.

Para o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) é necessário avançar nas investigações para descobrir quem são os integrantes do que ele chama de milícia digital criminosa.

“Isso já é de conhecimento público. A milícia digital criminosa do bolsonarismo ameaça a democracia e as instituições. É preciso saber quem paga e desmantelar a quadrilha”, disse nesta segunda-feira (14) no Twitter.

A rede de disseminação de fake news pró-Bolsonaro, com uso de robôs e disparo em massa de mensagens, não foi completamente desativada depois das eleições.

O gerente de políticas públicas e eleições globais do WhatsApp, Ben Supple, admitiu na semana passada que houve disparos em massa ilegais nas eleições do Brasil.

“Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios massivos de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas”, afirmou.