No texto-base, a idade mínima era de 55 anos para as mulheres e 58 anos para homens. O destaque foi aprovado por 465 votos a 25.

O líder PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (CE), considerou uma estratégia de redução de danos na PEC da perversidade contra os mais humildes. “Parabéns aos profissionais que fazem a educação do nosso país pela vitória!”, disse.

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA), que fez o encaminhamento da votação do destaque pelo PCdoB, fez alusão ao papel relevante na educação de Paulo Freire e Anísio Teixeira.

Ela também aproveitou para criticar duramente os partidos governistas. “Confirmando o nosso compromisso com os professores, aprovamos idade menor (…) Os partidos PSL e Novo votaram não à categoria. Inimigos da educação!”, protestou.

A líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), diz que era necessário valorizar quem faz educação, trabalha com conhecimento, saber, pluralidade, adversidade e formação com capacidade de pensar.

“Precisam da atenção deste parlamento para ao final de sua vida laboral terem uma vida qualificada. São pessoas fundamentais para a construção de uma sociedade plural, diversa, consciente e civilizada.”, disse.

“A aprovação da reforma da Previdência foi péssima para o país e não há o que comemorar. Mas o combate da oposição no parlamento e a mobilização social nas ruas conseguiu reduzir danos em temas importantes e até derrotar o governo em pontos, como impedir a aprovação do regime de capitalização e a desconstitucionalização, a redução do tempo de contribuição dos homens e redução da idade mínima para professores. Continuaremos mobilizados, lutando no Congresso e nas ruas contra o desgoverno Bolsonaro!”, argumentou o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).