Em discurso no Plenário nesta quarta-feira (10), a vice-líder do PCdoB na Câmara, deputada Perpétua Almeida (AC), chamou atenção de todos os presentes sobre o pacote de maldades contido na PEC Emergencial (PEC 186), conhecida também como "PEC do Fim do Mundo".

A deputada ressaltou a necessidade de os deputados votarem por um auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 e rechaçou, com veemência, a tentativa do governo federal e de sua base de apoio de destruírem conquistas dos trabalhadores nas áreas de Saúde, Educação, Segurança e atendimento ao público.

“Temos que separar o que é a PEC do Fim do Mundo e o que é o auxílio emergencial. Ano passado, pagamos R$ 600,00 e não precisamos mudar isso na Constituição”, disse Perpétua. Na avaliação da parlamentar, a proposta traz camuflada uma reforma administrativa. “Ela nega aos policiais PMs, PFs, PRFs, civis e bombeiros o direito a progressões e vantagens salariais. Também destrói os direitos dos trabalhadores em Saúde que se dedicam aos doentes de covid e nega aos professores conquistas adquiridas”, disse.

Apenas R$ 250

A deputada ainda pontuou que o pacote de maldade vai além. “Bolsonaro cortou em mais da metade o auxílio emergencial de R$ 600,00, deixando somente R$ 250,00. Vai cortar ainda mais da metade dos brasileiros que têm direito a receber o auxílio. Tudo isso com a pandemia descontrolada, o desemprego piorando, a gasolina aumentando pela sexta vez este ano, antes de completar três meses, e o botijão de gás passando de R$ 130,00 em várias cidades no Brasil, especialmente no interior do Acre”, relatou.

Fonte: Ascom da deputada Perpétua Almeida