Para a presidente da CREDN, deputada Perpétua Almeida (AC), “o Mercosul mantém uma agenda particularmente intensa de contatos e negociações comerciais com a União Europeia, e o Parlamento deve participar e acompanhar a evolução dessas relações e acordos”.

Na avaliação da futura embaixadora do Brasil em Bruxelas, Vera Machado, a crise econômica enfrentada pela União Europeia se apresenta como uma grande oportunidade para o Brasil.

O professor Carlos Eduardo Vidigal, professor de História da UnB e doutor em Relações Internacionais, concorda com este cenário. No entanto, na sua avaliação, o Brasil não tem acumulado elementos de poder para influir na cena internacional.

“Brasil e Europa têm uma parceria segura, inclusive pelos investimentos europeus feitos no país em setores de alta tecnologia”, explicou.

Ana Paula Zacarias, chefe da Delegação da União Europeia no Brasil, destacou que apesar da crise, a UE é o projeto de integração mais exitoso da história. “Se não existisse a União Europeia, provavelmente a situação da Europa seria muito mais difícil”, apontou.

Representante da Fundação Konrad Adenauer no Brasil, Felix Dane afirmou que a crise na UE será superada com mais integração. “Brasil e União Europeia são parceiros naturais e a tendência é que esta integração seja fortalecida”.

O Brasil detém mais de 40% dos investimentos da União Europeia na América Latina e é um dos dez parceiros estratégicos da UE.

Assessoria de Comunicação
Liderança do PCdoB/CD
Com informações da CREDN